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QUEM SOMOS

O Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal - LEMAF, está localizado na Universidade Federal de Lavras - UFLA, no Departamento de Ciências Florestais - DCF, desde 2004. Somos uma equipe especializada em desenvolver projetos de pesquisa, de extensão e produtos na área de manejo florestal. Possuímos parcerias e convênios com órgãos municipais, estaduais, federais e internacionais, bem como com a iniciativa privada. Nossos estudos subsidiam o crescimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino de graduação e pós-graduação em manejo florestal e expande este conhecimento ao setor florestal e à sociedade.

NOTÍCIAS

O papel dos filtros ambientais na dinâmica da vegetação do Cerrado no sudeste do Brasil.

Por Natielle G. Cordeiro

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Fonte: Cordeiro et al., 2021. Figura: Distribuição espacial das taxas de dinâmica para o Cerrado no sudeste do Brasil.

O Cerrado é a maior savanna neotropical do planeta, abrigando uma rica biodiversidade. Contudo, o domínio tem sua resiliência comprometida devido as fortes pressões antrópicas. Por isso, conhecer os direcionadores dessa formação vegetal e saber como estes atuam, é de suma importância. O estudo recentemente publicado pela Forest Ecology and Management traz informações e subsídos necessários para a elaboração de estratégias de conservação, restauração e identificação de áreas prioritárias no domínio Cerrado. A partir dos dados levantados em 354 parcelas, realizou-se a modelagem e mapeamento das taxas de dinâmica (mortalidade, recrutamento, perda, ganho, mudança líquida em número de indivíduos e em área basal) em função de variáveis de terreno, clima e solo. Os pesquisadores encontraram que as variáveis de terreno e sazonalidade da precipitação são os principais direcionadores atuantes no incremento e decremento do número de indivíduos e área basal para o Cerrado.

Pesquisadores do LEMAF-UFLA participam de estudo multi-institucional sobre biomassa arbórea no bioma Cerrado.

Por Marcela C N S Terra

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Fonte: Zimbres et al., 2021. Figura: (Localização das parcelas consideradas no estudo)

Pesquisadores do LEMAF-UFLA participaram de um abrangente estudo liderado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) sobre a biomassa arbórea no bioma Cerrado. O estudo contou ao todo com pesquisadores de 12 instituições nacionais e internacionais e compilou metadados de 1373 parcelas de amostragem de Cerrado em todo o bioma. A partir dos dados de campo e de índices de sensoriamento remoto, o estudo gerou mapas de predição da biomassa arbórea para o todo o bioma. Esse tipo de informações é muito útil uma vez que o Cerrado, além de ser a savana com maior biodiversidade do mundo, também se encontra muito ameaçado por altas taxas de desmatamento, que o levam a ser o segundo bioma brasileiro com maior emissão de carbono, atrás apenas da Amazônia. As estimativas e o mapeamento confiável do estoque de biomassa arbórea no Cerrado podem ser úteis para definição de estratégias de conservação e manejo no bioma.

Estudo aponta que Floresta amazônica já emite mais gás carbônico do que absorve

Por Kalill José Viana da Páscoa

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Fonte: Imagem de Christian Braga/Greenpeace (2020)

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Fonte: Imagem de Pok Rie (2018)

Reconhecida mundialmente por sua importância como sequestradora de carbono de carbono da atosfera, os impactos antrópicos sobre a floresta Amazônica estão colocando em risco esse importante serviço ecológico. Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que regiões da floresta afetadas pela degradação ambiental estão levando o conjunto da Amazônia a emitir mais carbono do que consegue absorver. E as principais causas para que isso ocorra são as queimadas e o desmatamento. Contudo, os pesquisadores descobriram que efeitos secundários do desmatamento também tem destaque. As emissões indiretas se devem a efeitos ecológicos ligados ao desmatamento como a diminuição das chuvas em áreas desmatadas e o aumento das temperaturas locais, tais efeitos geram um “estresse” na vegetação remascente, levando ao desequilibrio do processo de fotossíntese, fazendo com que as árvores emitam mais CO2 do que em situações normais. A pesquisa estima que atualmente floresta emita 0,29 bilhão de toneladas de carbono por ano para a atmosfera a mais do que consegue absorver.

Como o LEMAF mudou a minha história?

Por Juliana Maria Ferreira de Souza Diniz

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Fonte: Juliana Diniz

A minha história com o LEMAF teve início em 2012, junto com a minha graduação em Engenharia Florestal na UFLA. No primeiro período entrei em contato com o professor Fausto para estagiar no Laboratório de Geoprocessamento, o LabGeo que é um dos laboratórios presentes no LEMAF! Estar em um laboratório onde a pesquisa é tão valorizada me possibilitou realizar projetos de iniciação científica durante toda a graduação, e antes de me formar já tinha um artigo publicado em uma revista! Além disso, tive a oportunidade de ser monitora na disciplina de Sensoriamento Remoto por 2 anos, onde vi o quanto eu amava ensinar e estar em contato com os alunos. Encerrei o meu ciclo no LabGeo e no LEMAF com o TCC e a formatura. A despedida não foi fácil, mas a sensação de estar em casa no LEMAF continua até hoje. Continuei com a pesquisa no mestrado em Sensoriamento Remoto no INPE, e hoje estou no doutorado na mesma instituição. Em outubro de 2020, criei a página RadarGeo (@radar.geo), com o objetivo de divulgar a ciência, especialmente Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento para a sociedade.  

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