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Como o LEMAF mudou a minha história?

Por Juliana Maria Ferreira de Souza Diniz

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Fonte: Juliana Diniz

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A minha história com o LEMAF teve início em 2012, junto com a minha graduação em Engenharia Florestal na UFLA. No primeiro período entrei em contato com o professor Fausto para estagiar no Laboratório de Geoprocessamento, o LabGeo que é um dos laboratórios presentes no LEMAF! Estar em um laboratório onde a pesquisa é tão valorizada me possibilitou realizar projetos de iniciação científica durante toda a graduação, e antes de me formar já tinha um artigo publicado em uma revista! Além disso, tive a oportunidade de ser monitora na disciplina de Sensoriamento Remoto por 2 anos, onde vi o quanto eu amava ensinar e estar em contato com os alunos. Encerrei o meu ciclo no LabGeo e no LEMAF com o TCC e a formatura. A despedida não foi fácil, mas a sensação de estar em casa no LEMAF continua até hoje. Continuei com a pesquisa no mestrado em Sensoriamento Remoto no INPE, e hoje estou no doutorado na mesma instituição. Em outubro de 2020, criei a página RadarGeo (@radar.geo), com o objetivo de divulgar a ciência, especialmente Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento para a sociedade.  

A minha história com o LEMAF teve início em 2012, o ano em que iniciei a minha graduação em Engenharia Florestal na UFLA. Logo no primeiro período entrei em contato com o professor Fausto para estagiar no laboratório de geoprocessamento, o LabGeo que é um dos laboratórios presentes no LEMAF! Me lembro até hoje do Faustinho, como carinhosamente o chamamos, me apresentando ao pessoal e explicando os trabalhos que eram desenvolvidos lá! Fiquei fascinada!

Comecei o estágio como voluntária, o trabalho era realizar a detecção de áreas queimadas em Minas Gerais, com imagens Landsat-5! Esse foi o meu primeiro contato com imagens de satélite. O desafio de aprender a utilizar os softwares era grande e muitas vezes me sentia perdida, mas estar em um laboratório é ter por perto pessoas que estão sempre dispostas a te ajudar e eu fui aos poucos, perdendo o medo e a vergonha de pedir ajuda!

Naquele ano iria acontecer o SenGeF (Seminário de Atualização em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas Aplicados à Engenharia Florestal) em Curitiba, e o pessoal do laboratório começava a preparar os trabalhos para enviar. Eu, muito curiosa, comecei a perguntar sobre o assunto, e pra minha alegria, a Aliny, que na época estava no último período da graduação se ofereceu para me ajudar a escrever um trabalho. Tivemos a oportunidade de participar do congresso em Curitiba e essa foi uma experiência incrível e o início do meu amor pela pesquisa!

Figura 1. Apresentação do primeiro trabalho em congresso, no SenGeF, Curitiba, 2012.


Estar em um laboratório onde a pesquisa é tão valorizada me possibilitou realizar projetos de iniciação científica durante toda a graduação, e antes de me formar já tinha um artigo publicado em uma revista! Além disso, durante esse período, tive a oportunidade de ser monitora na disciplina de Sensoriamento Remoto por 2 anos. Com a monitoria eu vi o quanto eu amava ensinar e estar em contato com os alunos.

Encerrei o meu ciclo no LabGeo e no LEMAF com o TCC e a formatura. A despedida não foi fácil, pois nós éramos uma família, mas a sensação de pertencimento e de estar em casa no LEMAF continua até hoje. Sempre que vou à Lavras, faço questão de visitar o Lemaf e o Faustinho. Durante todos esses anos, nós criamos uma parceria e amizade que vão para a vida toda!

Figura 2. Defesa do TCC em Engenharia Florestal, no anfiteatro do LEMAF, fevereiro de 2017.

Encerrar a graduação foi apenas o começo da minha jornada na pesquisa, continuei com o Mestrado em Sensoriamento Remoto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e hoje estou no doutorado na mesma instituição, trabalhando com o que tanto amo, que é o Sensoriamento Remoto e a pesquisa! Meu projeto de doutorado é intitulado “Utilização de dados multissensores para estimativa de volume de madeira em florestas plantadas”.

Junto com o amor pela pesquisa, veio também uma vontade enorme de divulgar esse conhecimento para outras pessoas, mostrar a importância do Sensoriamento Remoto e do Geoprocessamento para a sociedade. Dessa vontade, surgiu o RadarGeo, em outubro de 2020. O RadarGeo foi um divisor de águas na minha vida, eu falo que existe a Juliana antes e depois desse projeto. A partir dele, foi possível realizar tantas atividades, conexões, networking. O aprendizado ao transformar conteúdos complexos em conteúdos didáticos é enorme! Em janeiro desse ano, junto com o Daniel, começamos a ministrar um curso sobre Processamento de Imagens de Satélite utilizando o software R. O feedback do curso tem sido incrível, mas o mais importante é que o curso nos mostrou o quanto amamos ensinar e o quanto isso nos faz bem. Receber o retorno dos nossos alunos é a nossa maior recompensa!

Bom, se me perguntarem o que eu diria para a Juliana de 2012, aquela que estava começando a faculdade cheia de sonhos, medos e incertezas, eu diria que a melhor decisão que ela tomou foi começar o estágio logo no início. A base que os anos trabalhando com o Faustinho e o pessoal no laboratório me deram, me deixaram muito mais preparada para seguir com a carreira após a formatura! Então, a minha dica para quem está começando é: Aproveite a UFLA e tudo que ela tem a oferecer! Sejam curiosos! Não tenham preguiça de aprender! Para o pessoal da Engenharia Florestal, se orgulhem do nosso curso, dos nossos laboratórios e de toda a estrutura que nós temos!

Agradeço imensamente à todos os professores, colegas e amigos que fiz durante essa trajetória, em especial ao Faustinho, por ter me dado essa oportunidade, que mudou a minha vida!

Conheçam a página RadarGeo  [Link]

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